Incondicionalmente mãe

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Acordo cedo, ainda de noite e revejo King Kong, o da década de 70. E isso me fez pensar no amor incondicional. O amor de mãe. Feliz todos os dias mãe. Feliz todos os dias, mães. Um beijo especial para as mães que já se foram.

Só quem passou pela dor do parto deveria ter o direito do amor incondicional. Nem o mais apaixonado dos casais consegue ter o que uma mãe sente por um filho. Perdoar nossas falhas e desastres. E ainda por cima nos jogar para cima, não permitir que sejamos arrastados para as profundezas. Apoiar todas as nossas burradas. E demonstrar toda a corujice em nossas grandes e pequenas conquistas.

O amor incondicional está fora de moda em nossos dias, os trabalhos, as dificuldades, nossos egoísmos. Não nos permitem mais a entrega integral a alguém. Só as mães ainda são capazes disso. Brigamos, batemos boca com elas mas no fundo sabemos até onde vai sua razão e por pura teimosia não damos os ouvidos necessários. Sim, elas também sabem ser bem murrinhas quando querem, só quem tem o amor incondicional pode ter a certeza de que tem razão 100% das vezes. Ela tem certeza absoluta que sabe qual o melhor caminho para você trilhar. Afinal o amor incondicional é ainda mais cego.

Nos momentos mais difíceis é que esse sentimento vem a tona. Nada se compara ao amparo de mãe. Quantos sacrifícios mitológicos já foram feitos em nome dos filhos. Os pais também estão aí nesse momento, mas eles não sentiram a dor do parto. Não amam incondicionalmente como elas.

Nenhuma pessoa tem o direito de ser mais amada do que os filhos e nenhuma o é.

ps: Para o amigo Pablo Pires Fernandes e Izabel (in memorian) que me fizeram juntar as coisas nessa madrugada

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